Processionário do Pinheiro
PROCESSIONÁRIA DO PINHEIRO
A processionária do pinheiro (Thaumetopoea pityocampa Schiff.) é um inseto desfolhador, que pode parasitar todas as espécies dos genus Pinus e Cedrus.
Tratamentos e controlo da praga
Os ataques variam de intensidade consoante o nível populacional, o qual é fortemente influenciado pela temperatura e insolação, pelo conjunto de inimigos naturais (insetos parasitoides, fungos, bactérias, vírus e pássaros) ativos em cada estádio aéreo ou subterrâneo da praga e pela qualidade e quantidade de alimento, da qual depende a fecundidade das fêmeas.
A eficácia do controlo de pragas florestais, mesmo quando em espaços urbanos, exige um conjunto de ações prévias de monitorização da distribuição e status das populações do(s) inseto(s) que possam estar ou vir a causar danos, permitindo elaborar um correto diagnóstico e delinear a solução mais adequada a cada situação específica.
Deste modo, sugere-se que previamente a qualquer tratamento efetivo seja levado a cabo um conjunto de trabalhos expeditos de monitorização, que permitam uma melhor adequação das ações a realizar.
Neste documento apresenta-se um conjunto de intervenções que poderão ser levadas a cabo com o intuito de controlar as populações de processionária.
Ciclo Biológico da Processionária do Pinheiro
No sentido de enquadrar as principais etapas do ciclo biológico da processionária, com a possibilidade de atuação de modo a controlar as suas populações, descrevem-se, de uma forma sucinta, as principais etapas do desenvolvimento destes insetos.
Estes insetos são facilmente identificáveis, sendo possível observar:
- posturas nos raminhos dos pinheiros ou cedros, de fins de junho a setembro;
- tufos de agulhas vermelhas, ligadas por fios sedosos, nos ramos expostos ao sol, de julho/agosto a outubro/novembro, sendo visíveis lagartas dos primeiro e segundo instares;
- a presença de ninhos grandes, em forma de bolsões, constituídos por fios brancos e sedosos, na parte apical dos ramos expostos ao sol, a partir do Outono;
- lagartas agregadas, na parte do tronco exposta ao sol.
O ciclo de vida da processionária é variável, dependendo da localização dos ataques. No entanto, de um modo geral, pode dizer-se que as borboletas emergem ao crepúsculo, nos meses de junho a setembro. Nas primeiras eclosões são mais abundantes os machos. As fêmeas podem voar alguns quilómetros para selecionar um hospedeiro e aí efetuarem as suas posturas. Como elas se dirigem para as silhuetas dos pinheiros, as posturas concentram se nas árvores de bordadura ou naquelas que se encontram isoladas.
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